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Luminosidade e Cor das Estrelas
A cor de uma estrela está relacionada à sua temperatura superficial:
- Estrelas Vermelhas: São mais frias, com temperaturas em torno de 2.500°C a 4.000°C, como as anãs vermelhas.
- Estrelas Amarelas: Como o Sol, têm temperaturas em torno de 5.500°C.
- Estrelas Azuis: São as mais quentes, com temperaturas acima de 10.000°C.
A luminosidade de uma estrela depende de sua temperatura e tamanho. Estrelas maiores e mais quentes geralmente emitem mais luz.

O Sol: Uma Estrela Comum
O Sol, a estrela mais próxima da Terra, é uma estrela de classe espectral G2V. Ele tem cerca de 4,6 bilhões de anos e é considerado uma estrela de massa média. Sua energia vem da fusão nuclear, onde átomos de hidrogênio se fundem para formar hélio, liberando uma enorme quantidade de energia.
O Sol está no meio de sua vida útil, e estima-se que tenha combustível suficiente para continuar produzindo energia por mais 5 bilhões de anos antes de se expandir em uma gigante vermelha e, eventualmente, se transformar em uma anã branca.
O que é um Buraco Negro?
Um buraco negro é uma região do espaço-tempo onde a gravidade é extremamente forte, a ponto de deformar o próprio tecido do espaço-tempo, de acordo com a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein. Eles são chamados de “negros” porque sua gravidade é tão intensa que nem a luz consegue escapar de sua atração, tornando-os invisíveis aos telescópios.
- Singularidade: O centro do buraco negro, onde toda a sua massa está concentrada, é chamado de singularidade. Nesse ponto, a curvatura do espaço-tempo se torna infinita, e as leis da física que conhecemos não são mais aplicáveis.
- Horizonte de Eventos: A “borda” do buraco negro é conhecida como o horizonte de eventos. Este é o ponto sem retorno, além do qual nada pode escapar, nem mesmo a luz.

Buracos Negros Supermassivos
As evidências sugerem que buracos negros supermassivos existem no centro da maioria das galáxias, incluindo o buraco negro supermassivo Sagittarius A*, que está no centro da nossa Via Láctea. Eles têm uma massa de milhões ou até bilhões de vezes a do Sol. Como esses buracos negros se formam é um dos maiores mistérios da astrofísica moderna. Eles podem se formar a partir de fusões de buracos negros menores ou de processos envolvendo gás e matéria em grandes quantidades.
Como os Buracos Negros se Formam?
Buracos negros se formam quando estrelas massivas chegam ao fim de sua vida e colapsam sob sua própria gravidade. Quando uma estrela com uma massa significativa (pelo menos 20 vezes maior que a do Sol) esgota seu combustível nuclear, ela não consegue mais sustentar sua pressão interna, o que leva a um colapso gravitacional, resultando em uma supernova. Se a estrela restante tiver massa suficiente, ela se transformará em um buraco negro.
Planetas de “Super-Terra” e “Mini-Netuno”
Em termos de planetas descobertos, uma classe bastante interessante são os planetas chamados super-Terras e mini-Netunos. Eles são maiores do que a Terra, mas menores do que Netuno, e frequentemente encontrados em sistemas estelares próximos. Muitos desses planetas estão na chamada “zona habitável”, onde as condições poderiam ser favoráveis para a presença de água líquida.
- LHS 475 b (Descoberto pelo TESS em 2023): Este planeta é uma super-Terra que orbita a uma estrela anã vermelha, a cerca de 41 anos-luz da Terra. Ele tem aproximadamente o mesmo tamanho da Terra e está localizado na zona habitável de sua estrela. Embora ainda não se saiba muito sobre a atmosfera do planeta, sua descoberta gerou grande interesse sobre a possibilidade de vida em exoplanetas semelhantes.
- TOI-700 d (Descoberto pelo TESS em 2020): Este planeta também é uma super-Terra, aproximadamente 1,2 vezes o tamanho da Terra, e está na zona habitável da estrela TOI-700. Ele é interessante por sua localização e pelas condições que podem ser favoráveis para água líquida. Sua descoberta trouxe um grande impulso ao estudo de planetas em zonas habitáveis.

Descobertas com o James Webb Space Telescope (JWST)
O JWST, lançado em 2021, continua a revolucionar a astronomia com suas poderosas observações no infravermelho. Em 2023 e 2024, o JWST fez algumas descobertas extraordinárias, particularmente em relação a exoplanetas e a composição das suas atmosferas.
Ondas Gravitacionais: Fusão de Buracos Negros
As ondas gravitacionais, detectadas pela primeira vez em 2015 pelo LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), continuam a ser uma das maiores fontes de descoberta. Em 2024, astrônomos detectaram a fusão de dois buracos negros supermassivos. Este evento foi particularmente significativo porque envolveu buracos negros de massas muito grandes, com dezenas de bilhões de vezes a massa do Sol.
- A fusão gerou ondas gravitacionais tão intensas que os observatórios LIGO e VIRGO registraram um sinal extremamente forte. Esse tipo de fusão pode oferecer pistas sobre o comportamento de buracos negros no centro de galáxias distantes e sobre a formação desses objetos massivos.
- A pesquisa sobre ondas gravitacionais está permitindo que os cientistas observem fenômenos cósmicos extremos que seriam impossíveis de detectar apenas por métodos tradicionais de observação, como telescópios ópticos.

- Exoplaneta LHS 475 b: Em janeiro de 2023, o JWST obteve a primeira análise atmosférica de LHS 475 b, um planeta rochoso com tamanho semelhante ao da Terra e localizado a cerca de 41 anos-luz de distância. O telescópio analisou a luz filtrada através da atmosfera do planeta e, embora não tenha encontrado sinais evidentes de água ou outros gases indicativos de vida, a descoberta abriu portas para a observação detalhada de planetas rochosos em zonas habitáveis.
- Atmosfera de Exoplanetas Gêmeos: Em agosto de 2023, o JWST também observou dois exoplanetas chamados K2-18 b e K2-18 c, ambos localizados na zona habitável de suas estrelas. O estudo revelou a presença de moléculas como metano e dióxido de carbono na atmosfera de K2-18 b, com indícios de água, o que reforça o potencial desses planetas como lugares onde poderiam existir condições favoráveis à vida.